Era pura sede.
Ali, naquele beijo, havia apenas os dois. Como se o mundo, feito de qualquer coisa não consistente o suficiente para suportá-lo, fosse de desmantelando ao redor. Ao redor daquele beijo.
Não sei o que há depois. O que há depois é pura indagação. Depois do beijo nada mais importa.
Ou importa?
Penso que permanecem apenas as amoras. As estrelas.
E minhas mãos de matriarca são simplesmente incompetentes.
R.
Nenhum comentário:
Postar um comentário