É parece, mas não é... O “não” dói, o “talvez” também. Whatever. Queria te acalmar, queria me importar. Não pense. Então não pense em mim. Mas tu me entope a garganta.
Tóxico. “Cuidado frágil”, carregar desse lado... A diferença não é tanta. Se eu soubesse o que dizer, talvez não o diria. Mas o portão bateu, e dessa vez, ninguém olhou para trás. Todos querem estar em casa, eu sei. Também estou cansada dessa porra. Digitar é foda, mas estalar o dedo eu consigo, faz tanta diferença assim? Pode parecer... Mas não leve ao pé da letra. Não acredite em mim. O vão entre as coxas não me preocupa, nem me incomoda. Cada um com seu veneno, não é o combinado? Me sinto mal, por você me fazer sentir mais como eles. Mas sei que tudo parte de mim. Não tenho mais o que por para fora,
boca cheia, estômago vazio. E o doce amargo dos teus olhos mal fechados. Nossas palavras silenciosas - que tanto não precisavam ser ditas - agora só bombeiam meu coração, alimentando meus vermes interiores.
Foda-se o euro,
Foda-se o muro,
Foda-se a poeira,
Foda-se o horário,
Foda-se os números,
Foda-se a nacionalidade,
Foda-se que cor de caneta escolho,
Vai se foder. E eu acho que eu não sei de nada mesmo. Mas te amo.
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