18 de setembro de 2010

Claro que pra você.
Não escarnece essa boca que não esquece nunca
que é tua minha modernidade e
vista de tudo o que vê também.
Abisma esse gole achado,
que esse sombrio espaço
enlouquece três mentes hiperativas.
O clamor da tua alma traduziu-se em respiração
em velocidade, em desencanto...
Alma, que é sua, delira,
em todos os momentos imagináveis.
Fechas os olhos devagar
e o peito exige ar
sente falta das palavras
palavras nascidas num flutuante violinista.
Ergue este rosto e adormece os dedos,
que eu não consigo,
observe o astro, um solitário caminhante,
devaneando em vermelho, em velho...
Ache nele a base que precisa
e não tenha medo dos degraus que sussurram e ludibriam.

P.

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