Preste atenção nessa confissão.
Momentos cruciais são aqueles em que não estamos morrendo.
É formado depois de todos os muros, é o Mundo mais afastado das suas aproximações.
Não há sofrimento de um para o outro, então, não se preocupe com a possibilidade da loucura e falta dum imaculado.
Não verá ninguém com olhos fechados ou respirando pela boca, mas verá rugas de esforço, só não se preocupe com a loucura da possibilidade.
Nos acostumamos com fortes guerreiros e bravos estrangeiros se infantilizando pela vista, não conseguindo nunca desprender o olhar, pois, como numa janela de movimento, o pulso diminui no oitavo segundo, mas nunca será dito.
Suba na bicicleta e não se confunda com os cactos, você não armazena água o suficiente.
Se não há grandeza na suficiência, tire essa máscara encharcada.
Nesse mundo sem novela, em igualdade se acha a morbidez e a esperteza brilhando em cada dedo.
Como de costume, fiz todos pensarem em água, mas era sexo.
Volto a pedir que preste atenção, nas crianças tampando a luz na noite paulista. Os fazendo pensar que vem tempestade, mas o que vem são brinquedos. Elas os seguram e não vemos que suas veias estouraram.
Nesse mundo a noite é linda, há fogueira na esquina pálida.
Não se assustem. Continuem esperando a única coisa que sempre esperam. Se adentrem nos próprios interiores, pra que aquele que achamos que não nos atende mais, possa fazer de todos, um. Almatizar numa chama primária e inundação final.
Por isso veja; se não há vontade de lutar, haverá luta.
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7 de setembro de 2010
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