Saia.
Você não aguenta a pressão do eco.
Veja bem, não é mais um lugar.
Sem boas intenções afinal, está me perdendo de vista, abaixe a cabeça, pare de apelar. Você é diferente mas nem tanto.
Já se desfez, não se preocupe...Só a inexistência da dor que dói.
Você não vê mais ondulações aquáticas, não se iluda. Há um muro horizontal, estou aqui, olhe pra baixo.
Olhe pra baixo. Porque olha pra cima? Ninguém te chama lá, por isso você não ouve mais nada.
É esse meu show, me aplique ph, pegue o termômetro, só sendo teste a necessidade tem vez, mas não acorde um meio vivo...Assim, continuo a visitar lembranças e achar portas pra me esconder e observar uma criança inteiramente morta. Infelizmente essas visitas me incomodavam bastante, pois conto a ela que não vai gostar disso aqui, conto até que estamos retrocedendo e corremos perigo...Já ultrapassamos a metade da escala.
Serre os olhos, finja no futuro que não está tão vivo como elas acham.
30 de setembro de 2010
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