Rotina. Aquela da qual sempre me queixei; e como a quero de volta. Reclamo que são todos iguais, e quando há mudança sinto-me acuada. Estou só, sou só. Só eu, e ai dos que me aguentam! Qua falta sinto das manhãs quentes, em que os pássaros ousavam expor seu canto triste da cidade embaçada para me dar um pouco de alegria. Tentei saber da vida; Tentei saber das músicas; Tentei saber das palavras. E tudo o que fiz foi acabar vivendo, tocando e escrevendo. Pelos deuses, não desisto! O tempo vai passando, e eu vou engolindo faminta e sedenta. Sempre acaba tudo antes do jantar. Passam-se ventos aromáticos que me levam a outras vidas, fico cega da vermelhidão dos olhos fechados. As vezes quando me rendo, e admito que choro, lágrimas salgadas vem à tona. Porém uma coisa que tenho percebido, é que elas resolveram esquecer da gravidade.
C.
10 de setembro de 2010
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