"Ele agarrou meu braço, apertando e fazendo-o formigar. Não precisei pensar para puxá-lo de volta; puro reflexo. E lá ficamos, como duas crianças brigando por uma lata de biscoitos. Ganhei.
De olhos arregalados, ele me olhou com uma expressão ultrajada que eu não via havia muito tempo.
— Ei, mina, tué folgada, hein! — ele atirou as palavras, realmente indignado, com aquele sotaque típico de sudeste; malandro, arrogante. Um pseudo intimidador.
— Não — respondi. — Seu pinto é que é fino."
R.
8 de junho de 2010
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