16 de junho de 2010

Talvez

E eu ia mesmo escrever algo besta. Explicar uma história engraçada, corriqueira.
Mas mudei de ideia, assim, tão simplesmente quanto seria passar a mão em meu cabelo, enquanto, para ele, eu estava elaborando um verdadeiro texto dissertativo sobre o efeito visual do Biscuit.
Então só perguntei quaquer besteira sobre uma música psicodélica que eu estava ouvindo.

Mas... E se fosse importante? Eu, com esse costume de ligar demais pra todas as consequências e julgamentos a respeito do que digo, penso e sinto, deixo passar o que importa. Passo adiante o que importa.
Talvez ele quisesse, tanto quanto eu, ver na tela algo escrito que o deixasse mais feliz por conversar comigo. Algo para deixarmos de sermos formigas.
Talvez eu devesse ter escrito algo que importa.

R.

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