17 de janeiro de 2011

Ele que passara tantos dias sozinho, de quarentena. Sua solidão até então, tão bela, agora invadida por olhos nunca antes navegados. Ela o conquistara com seus erres e erros.
Logo a saudade virou tamanha, que a noite não bastava, e foram juntos para a casa, passar seus dias tão eternos.
E se multiplicaram, e se amaram.
Até que o céu caiu, e o chão lhe tomou as cabeças.
E ficaram lá, na solidão de seus comodos, ate a chegada dos homens que lhe invadiram carne.
E limparam as faces. E mantiveram a calma. E estão a dormir.




"(...)E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo..."




Não tenho o que dizer, descansem em paz.
Vocês poderiam ter vindo comer uma pizza, bem longe.
J

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