6 de outubro de 2011

this picture

Toda perda de controle é um espetáculo. Nesse caso, tornou-se uma cruzada por toda e qualquer representação fálica, um forte desejo pela natureza criadora djclubiana, pubiana. Representando a Pura Como Um Lírio, tomando conta da inexistente impotência alheia, distorcendo-a — é a não-virgem-não-suicida, injetando gazetridão.
E ainda agora claramente uma matrioshka fora de sua exterior, com seus planos em execução na ausência do empacotado(r).

O que há de errado nessa imagem?

R.

17 de junho de 2011

 Pois sim. Eletricidade geralmente se esvai rapidamente. No retorno dela, quando o LED voltou a funcionar, até
notei alguns pieguismos, mas, ao fim e ao cabo, só pude analisá-los todos tarde da noite (ou madrugada).
 5 semanas. Não consigo evitar me deixar afetar, mesmo sabendo que não passa de besteira e tendo, há tempos, conhecimento de seu complexo.
 Toda a coisa é bem simples — toda tentativa de contato parte de mim e, não obtendo sucesso, não admito passar a me sentir como se tivesse voltado aos meus onze anos.
 Não cortei nenhuma corda, as escalas ainda esperam por você, mas esperam — e só.

R.

No Metrô Santa Cecília, por R.

28 de maio de 2011

Você
Precisa saber de mim
Baby, baby
Eu sei que é assim

Não sei
Comigo vai tudo blue

21 de maio de 2011

amélie poulain e polanski de polainas na polônia

 Não há, ainda, abertura, neste terreno, para o artifício da indiferença — antes houvesse.

 Ele, o artifício, é o dote dos seres que crescem friamente desafeiçoados, ou livremente esclarecidos, sabendo quase desde sempre para onde florescer ou apontar, procurando por mais sol, mais chuva, mais terra; escalando muros e trepando em árvores (vivas e mortas), não afetando-se, engrandecendo-se.

 Aqui, neste terreno, vê-se o aferro, a tenacidade, a constância; não frutos ou fertilizantes: pedregulhos secos e ervas daninhas, porque são súditos da ternura, do afeto e da paixão. Vê-se o mato e o silvado, rasteiros e escassos, não arriscando, sempre murchando, a não ser quando o trovão não distingue o rijo e áspero, no íntimo, frágil, do brando e tenro, deveras possante.

 Não há, ainda, abertura, neste terreno, para o artifício da indiferença — na próxima enxurrada, talvez.

R.
Minha própria mãe me concretizou, abusou. Me transformou.
Minha bioquimica se foi. Antes voava, agora — sujeita a gravidade — eu caio, eu quebro.
Física, eu coexisto. Inerte. Inércia. Inercio.
Em segredo, ela apareceu com meu número. Me numerou. Trabalho.
"Bem vinda ao mundo", ela disse. Que mundo? Agora sou pessoa física. Minha mãe me fez um CPF.

haha J

8 de maio de 2011

Passei por minha casa abandonada.

Agora, Tertulianas sem bar lar.
Cena: R a caminhar distraidamente

Ápice: R avista um automóvel exótico

Conteúdo duvidoso do automóvel (adesivos):
"Cristolândia, um lugar de esperança — só vai quem aguenta"

Conclusão: HÁ!
A última bolacha do pacote quase sempre está amassada.

R.

29 de abril de 2011

Student class hero

Título admissível.
A canção do João não perderia sentido algum, nem sonoramente. rs

P.

18 de abril de 2011

Nova Veia

D - Que veia saltada você tem aqui.
J  - É pra te sentir melhor.


Minha avó acariciando minha cicatriz enquanto se segura em mim.
O que faço na cidade não é mistério.
Quem denuncia o meu desvio, é o cuspe, o bueiro...

[continua]

P.






Meus momentos de curta duração.


R.

9 de abril de 2011

Esse amor não consumado, nos espinha-la o ventre.
Basta respirar, e nosso [meu]  alimento nos entope as veias. Inspira.

5 de abril de 2011

Relato ante avaliação

Estou indo em direção a instituição escolar.
Acho que nunca mais vou terminar um suhsi em um minuto e alguns segundos.
Se eu falhar, vou me exilar (brincadeira), apesar dessa não ser a forma justa de avaliar um ser sem luz.
Façam preces a Bob Esponja, aos deus e desdeuses.
Estou indo preparada, só preciso de minha metralhadora.

Pagu.

25 de março de 2011

O sangue que te mancha os lábios brancos,
pulsa do meu pulmão.
Não sou romântica o bastante para morrer de forma tão cliche.

20 de março de 2011

15 de março de 2011

W.

Ele anotou em azul, enquanto elogiava, "pela melhora, parabéns".
Não, eu não melhorei, eu aprendi. Os rasgos estão, mas por baixo, os riscos invisíveis.
Vocês me ensinaram - bons educadores- essa politica da boa vizinhança. Eu me escondo e tudo fica certo. Veja bem, eu cubro meus braços e você e da pontos.
Me deu um 10, obrigado, não.

j

13 de março de 2011

Tertulianos!

Dia 15.03.2011, terça, na Cinemateca, Alphaville do Godard às 19:00.
Vamos, pufavô.

P.

Tertulianos,

tenham piedade,
assistam Batismo de Sangue.

P.

mi amigo, koLeon

I got a friend
Shows me all the good times
Tells me I look better
Chews me up and spits me out
And then walks my ass home
And sings a song
When I'm gone, gone, gone

My little friend
Shoots me up and downtown
When I cant get me drunk enough
She pick me out the pieces
Of a place I call home
To sing a song
Till I'm gone, gone, gone

Gone, gone, gone

I've got a friend
Who helps me to get up again
Showers me in boozes
Tells me I've got a big ole dick
And she wants my ass home
To sing a song
Till I'm gone, gone, gone
Gone, gone, gone
— She said she loves you, and you know that can't be bad.
— I actually think "I love you", when I can hear it, is much more efficient than "I love him", when I can't.

10 de março de 2011

Jack deixou pistas pra que valerie seja uma luva pra esses cinco dedos. Sinto-me tola... Ok, passou.

Elixir Vitae, ae com som de i,  todas vocês.

P. (senti falta desse pê ponto)

9 de março de 2011

"Oque é que a vida fez da nossa vida? Oque que gente não faz por amor."
Aguem me liga? Preciso de um abraço.

J

Oi

Como vai a vida?
Eu escovei os dentes hoje e lembrei de você, peguei seu costume estranho.
Eu andei de metro e lembrei de você, aquele chão que a gente dormiu.
Eu comi pizza e lembrei de você, aquela que eu nunca te fiz.
Eu dancei na rua e lembrei de você, que nem a gente fazia pra prolongar a volta pra casa.
Eu atendi o celular e lembrei de você, tantas vezes na esperança de ouvir tua voz.
Eu corri e lembrei de você, sumindo nas curvas por ai.
Eu tomei banho e lembrei de você, que não estava la.
Eu lembrei, e chorei e lembrei de você, que não estava por perto pra me acalmar.
Eu acendi um sushi e lembrei de você, que tantas vezes me fez tragar.
Eu pintei meu olho e lembrei de você, borrando tudo de novo.
Eu peguei a estrada e lembrei de você, tu não ia comigo?
Eu penteei o cabelo e lembrei de você.
Eu prendi a caneta e lembrei de você
Eu subi no onibus e lembrei de você.
Eu sentei no sofa e lembrei de você.
Eu me vesti e lembrei de você.
Eu tremi tanto que lembrei de você.
Eu morri de novo e lembrei de você
Não venha me dizer que é pra eu te esquecer, porque meu amor, não rola.
Já não sei mais o que era pra ser. Eu queria...
Foram-se os diálogos. Telemerda informa...
E a motivação. Quem você pensa que é?

E essa ebulição de vitimismo me exaure.

1 de março de 2011

"sempre que fumo lembro de caju", agora a pergunta: Quando fuma o quê? rs
Entro numa caixa de abelhas, intrusa no ninho. Todo o pólen caido pelo chão, sendo desperdiçado de cabeça em cabeça. O pessoal ainda é bicho, qualé?

Caju
Comecei novamente minha vida estudantil. Não que tenha ficado muito tempo parada, a ponto de esquecer como era tudo isso, mas voltei de uma maneira diferente: Agora é faculdade. Sim, num ritmo doido logo pra começar, perdendo por ai muitas noites bohêmias pela vida, por enquanto, que fique bem claro! Foi bem estranho logo de cara descobrir que não havia nenhuma matéria que não gostava na grade (e na prática) do curso, tendo em vista isso, minha primeira impressão foi com Nanami, professora de Língua Portuguesa. Baixinha, magrela, japonesa, hiperativa, que usava um vestido pink e um brinco de flor. Após algumas apresentações, ela começou passar alguma coisa de matéria. Dizia que as pessoas estão com a mania de falar "Eu tinha chego em tal lugar" ao invés de "Eu tinnha chegado em tal lugar", e que não sabia daonde tinha vindo essa mania, nem quando as pessoas começaram a se confundir. Seu próximo exemplo foi o seguinte, " Se uma mulher fala: Eu tinha falo,ao invés de, eu tinha falado, complica, né? Pois assim se desconfia se ela realmente é uma mulher!"

Essa professora Nanani e seu saco de maldades, viu? rsrs

Caju
No mar me atirei com o relógio nas mãos, e logo pensei, ele é a prova d'água...

Mutantes, por Caju

28 de fevereiro de 2011

C'est la vie

C           C            C           C
C  C  C  C  C  C  C  C  C  C  C  C  C  C
C           C           C            C
 
 
C'est la cicatrice
Eu esperei, e quando o telefone tocou na noite, eu chutei armários na esperança de ser você. E eu morri de novo, ao perceber que eu já não importava. Preciso de teus braços, lábios e gritos. Mas esses me cortaram tanto que acho que não há costura que conserte. Meus a fagos estão a matar, e os olhos pedem perdão. Minha pele o clama, mas ela tem se partido mais do que deveria. Podemos ficar sozinhos? Meu sorriso se alimenta como câncer do meu vazio. A cada beijo temo o fim ansioso. Eu te amo, mas te tocar machuca.



Tua menina.
Sah
J

27 de fevereiro de 2011

"Meu objetivo é não ter objetivo e um dia morrer. Não é chegar, mas caminhar"

The Last Joke
Pagu,

agora que está tudo bem, digo que as chamadas perdidas sempre foram mais reconfortantes que as interrompidas.

how to date a vampire

— First, you'll need a pillow.
— A pillow?
— Of course. 'Cause it'll only happen in your dreams.

PS: R realmente viu numa livraria de bosta um livro cujo título era exatamente esse.
— O quê? Vocês não podem crobar R$3,50 num café em Itaquera!
— Mãe, não seja preconceituosa com Itaquera em Itaquera. Aliás, não seja preconceituosa, você está num shopping.
"Notívagos boêmios, sempre de mochila"

R de Rudi
"Os filhos são pessoas casadas"

Pagu

qual a diferença entre o salário mínimo e aquela pílula azul?

Hein?

psicodelia, louvado seja deus

sempre que fumo lembro de caju

— E aí, Sara? Vamos? Vamos lanchar?
— Pra falar a verdade, acho que eu é que vou ser lanchanda...
Jackie, com as semimucosas mais próximas do que a maioria ousaria, inspira com vontade e diz:

"Estou te tragando"; sentiu o gosto doce do Mont Blanc que eu ganhei.

R.

memórias de um momento de delícias

Ato ∞

" — Cara, a mulher colocou bata palha no meu dedo!
— Ah, palha assada, hein!"

-

"— Bem, havia a BR 116, mas o Skin e o Ganso saíram, e o Klebão também, porque todos brigaram, e aí formou-se a Brigada.
— Ha! Formou-se a brigada, porque brigaram! Ha!
— Brigada 3 é o nome da banda nova!"

-

R foi bongô por alguns segundos, sob as mão de Caju.


"Uma vez..."

Essa parece ser uma das falas preferidas do Zé. E, sabe, adoro quando ele diz isso...

E depois o cara me vem e diz: "Que o ser humano é a desgraça do planeta, concordo com a metade. A outra metade da desgraça é o planeta. Mas e aí? Você já ouviu o Transa do Caetano?"

R.

(de volta após intervalo)

26 de fevereiro de 2011

"Eu a perdi.
Não, eu estou perdido.
Eu a amo... O tempo todo, sempre, a ponto de morrer. Eu a amo adormecida ou deprimida, eu a amo cheirada, embrutecida, degrada. Ela conseguia, não sei como, permanecer tão pura nas situações mais degradantes, que me dava vontade de me ajoelhar na frente dela.
Faz quatro meses que acabou. Não sei o que dizer."
[HELL - Lolita Pille] 


Lembra? Eu entendi, bem na hora. Mas era o bastante? Ela não tinha minhas marcas. Mas é o bastante?
"When will we get the time to be just friends
It's never safe for us not even in the evening'cos I've been drinking
Not in the morning where your shit words
It's always dangerous when everybody's sleeping
And I've been thinking
Can we be alone?
Can we be alone?
When will we get the time to be just friends."


Amy
E ele entendeu que agora suas meninas, estavam a namorar professores.
E que tinham feito perderem-se muitos dentro delas.

16 de fevereiro de 2011

Eu mais Mamãe Coragem na lotação, cansadas, olhando para além-janela:

M.C. - Vou deitar naquela grama...
P. - Junto com quem matou o cinema?
M.C. - Sozinha, mas se... (hesita) Eu ia dizer que se um peludo aparecesse, eu nem ligaria, mas iam pensar coisas erradas, e um peludo seria um cachorro...

Trilha sonora: Vida de Cachorro (Os Mutantes)

P,

14 de fevereiro de 2011


Ele, eles, aqui, São Paulo, acústico, 14maio, ian, ian, credicard, QUE JETHRO TULL.
"Gostar de J.T. é como entender que esse banco e aquele degrau, se relacionam, podemos sentar no degrau e nesse banco, mas o degrau nos leva a outro lugar."
Pagu, com graves problemas respiratórios, coordenação motora zero, espasmos, espasmos.
O vinho existiu pré-apresentação, que beleza!
Posso estar enganada, mas acho que eu sumi certo momento, e me encontraram no quarto fazendo um som com a criançada. Crianças são cães, concordo com isso Jack, mas "ninguém" naquela festa conversaria comigo, como aquelas crianças-à-la-século-vinteum-precoces-geração-Y.
Não errei acordes, automaticamente, sem pausas para erros e caretas.
Sem vídeo e apenas umas fotos da Tertúlia sentadas no banquinho, aquecendo, como reminiscência; Tutu pem!
O Baby, me tendo como porta voz, disse:

- We Rooockkk, amoro vocês.
rs

Por você E. beautiful boy,

P.

Reflexões na Caixa

Muitas bandas inexistem por causa do John.

Hippie, HIPPIE, é aquele que você não conhece. Nowhere man, family, guitar, nothing.

Nós nos moscada de cara (tradução: nós nos chamamos de 'cara').

Ovolução.

Estou pronta para o físico.

ugaP.
Bibida quente é pra ser bebida quente.

Pagu.

endless love (bichonas)

R: O que você estava discutindo? Como seria o fim da Tertúlia?
Pagu: Nihil disse que o fim da Tertúlia só aconteceria se fôssemos ricas e famosas e pegássemos um jatinho e esse jatinho caísse fazendo com que todas nós morrêssemos. Aí seria o fim da Tertúlia.

Adendo meu (pagu): Então, gente bacana, não lembro se passei a história fiel à Rivotriller, o sinal do celular estava péssimo, estávamos na estrada, mas o final é esse mesmo, só se acontecesse uma tragédia inevitável, mas o Amigo que eu mesmo criei pode afirmar qual seria desenvolvimento do fim. Rs
"Pô, São Paulo, quero garoa, não insolação..."


Pagu

12 de fevereiro de 2011, dia histórico

Às 12:25 Pagu disse: "Estou com fome".

No fim da tarde R disse: "Quem me empresta uma saia?"
Cena I

Pagu no telefone com Nihil

Pagu: A R pediu para dizer que ela o ama. Tanto que, se você fosse embora, ela viraria um queijo suíço, pois teria (mais) um buraco.

(R sorri)

Pagu: Ele mandou dizer que não vai embora.

Cena II

Discussão sobre queijos

Pagu; Viu? Você não poderia ser queijo, você não entende nada de queijos!

R: É claro que poderia. Eu já sou um ser humano sem entender quase nada de seres humanos...

a evolução da tertúlia cia.

Mais hardcore de João e Gilberto, passamos de banda de sacada para banda de garagem. Para quem ainda restam dúvidas, sim, havia público — gente observando a trucidação da inspiração de Lennon e dos Floyd. Até que gostaram... Dia seguinte, café da manhã:

— Se precisarem de agente, a gente tá aí.

9 de fevereiro de 2011

hug part 2

e|-----3-2-------------------|
B|---3-----3-----1-----------|
G|-2---------3-3---3-5-2-----|
D|---------------------------|
A|---------------------------|
E|---------------------------|

loser


Quantos anos que ele passou na escola?

hoje não dá

— Puta, será que vai chover?
Não havia necessidade de perguntar, e ele sabia — as espirais negras lá no alto, lá longe, não deixariam a desejar; sim, ia chover.
— Como é? — perguntou-lhe uma voz langorosa de moça.
— Pois não? — perguntou-lhe o moço.
— O que você disse? — a moça insistiu, mas com tão pouco fervor que a resposta que esperava parecia irrelevante.
— Eu? Bem, estava me perguntando se vai chover — respondeu o moço, curioso; a havia finalmente tocado com os olhos. Parecia cansada; encarava com um cigarro pendendo do canto da boca as janelas do edifício do outro lado da rua esperando, como o moço, que o farol abrisse logo de uma vez. Isso antes que ele tivesse aberto a boca.
— Você disse “Puta, será que vai chover?”
— Acho que sim... Ah! — ele se deu conta. — Eu não estava falando com você. É a força do hábito.
— Hm... Desculpe meu egocentrismo, então — a moça disse. O moço a olhou mais uma vez. As cinzas do cigarro estavam caindo sobre seu seio direito, que estava só um pouco à mostra, o tom de sua pele combinava com aquele horário e com as sardas em seus ombros. Não usava maquilagem. Em menos de quinze segundos, como constatou o moço, era possível desejá-la com fervor. — Não olhe demais, neném — aconselhou a moça, apesar de não parecer realmente importar-se. — Estou no meu dia de folga.


R.

8 de fevereiro de 2011

cadáveres espelhados discutindo enquanto as estrelas desapareciam sobre a névoa

"Deus inventou Eva e disse: 'Adão, não se apega'"


"Preciso de mais que a minha própria monotonia pra absorver"


"A escrita dela é tão sensacional que chegou a modificar a minha escrita..."


"...porque eu reflito em cima da porra..."


R.

7 de fevereiro de 2011

pensamentos num dia de merda

R: Você é feliz?
R: Não.
R: Você é infeliz?
R: Não.
R: Isso é ruim?
R: Não.

shrink movie quotes

Henry: Good to see you again.

Diana: How are you doing?

Henry: I'm okay. How are you?

Diana: Hey, you look a little worse for wear.

Henry: Yeah, well, I haven't been sleeping much. What's going on?

Doctor Friend: Let's all sit down and talk. Henry, you have had a damn tough year. We are all here, all of us, because we care about you... You have a drug problem.

Other Friend: I got it, James.

Doctor Friend: Excuse me, I'm speaking here. I was addicted to anger. And you helped me beat it. Let us help you beat this. It's obvious that you have been, Henry, self-medicating for some time.

Henry: Okay... Is this... Is this an intervention?

Doctor Asshole: It's an opportunity.

Henry: In the first place, you were my wife's doctor, not mine. And in the second place, I'm not some fucking drug addict on Wilshire Boulevard, all right?

Doctor Friend: I'm a doctor. And let me...

Henry: Diana, did you actually send me a written invitation two weeks ago to my own intervention?

Doctor Friend: Opportunity.

Henry: You say that one more time, I'm going to throw a fucking crab cake in your face.

Doctor Friend: We've arranged a room at a rehab just north of Oxnard.

Henry: Are you shitting me? He wants to send me to Oxnard... Look, let me make it clear to you, okay? My wife died, you fucking assholes.

Father: We love you, son. And it's a bitch seeing you like this.

Henry: Well, then don't look, Dad.

Doctor Friend: Look, l... We've... We've written a letter. We've all signed it.

Henry: All right.

Doctor Friend: Jeremy will read it.

Jeremy: I don't really want to read it anymore, actually.

Doctor Friend: Okay. I'll read it. "Dear Henry, help..."

Henry: My wife killed herself.

Father: She had a car accident.

Henry: No, Dad. That's what I told you.

Father: Jesus Chr...

Everyone in the room: Whoa.

Henry: So, I'm going to go out to my car, I'm going to take a big hit from a self-medicating joint, and then I'm going to Kentucky Fried Chicken 'cause it's finger-fucking-licking good.


Henry: Do you think I have a problem?

Jesus (drug dealer): What kind of problem would you have?

Henry: Everyone's got a problem? With this? With drugs?

Jesus: No. Why does it always have to be about the drugs? Why does everything have to have a label? Why... Why's it got to be right or wrong? Why does it have to be the drugs?

Henry: It's grief.

Jesus: What?

Henry: They want you to have some kind of normal response to grief. So they don't have to watch.


Asshole Husband: Yeah, I'm going to go around the world making my music. Rocking cocks, that's what I do. That's who I am.

Henry: I'm sorry?

Husband: Rockin' cocks... it's a music term for making people happy.

Henry: Are you comfortable?

Husband: Well, as much as I can be.

Henry: Good.

Actress Wife: I think he's become... a narcissist.

Husband: Is that what your Gypsy yoga teacher told you?

Wife: No, and she's not a Gypsy.

Husband: And I'm not a narcissist. (To Henry) What's a narcissist?

Henry: It's someone who doesn't give a shit about anyone but themselves.

Husband: Fuck it. I got to take a leak.

"amo(ro) suas escalas"

 E admiti meu egoísmo dizendo com todas as letras que a presença era uma necessidade. Disse-lhe que às vezes a queria por perto mais por mim que por ela. Ela, como frequentemente faz, surprendeu-me respondendo que ouvia aquilo com muito gosto.
 E os membros superiores não se podem conter: envolvem inescrupulosamente; e as ávidas semimucosas não se deixam reter: beijam encharcadas de meiguice; e as cordas vocais paralisam: genialidade afetuosa e afetuosidade genial fluem.
 E ela ama em mim algo que me parecia irrelevante: levanto voo no amplexo, faço uma escala no ósculo — mas não há pouso, é voo eterno.

Estive a colher amoras tuas,
R.

6 de fevereiro de 2011

Conversas de metro

V: -Veja bem, a Branca de Neve estava em um caixão de vidro, aí veio um príncipe e fez ela acordar... Lenin esta num caixão de vidro, se um príncipe o beijar, ele acorda...!
J: - Verdade, mas onde a gente pode achar um? Uhm.... Príncipe encantado... Príncipe encantador... Dorian Gray! Se o Dorian Gray beijar o Lenin em moscou, ele ressuscita!



Claro....

5 de fevereiro de 2011

hug

E|-----------------------------------------------|
A|-----------------------------------------------|
D|-----------------------------------------------|
G|---0---------2---------0---------2---------0---|
B|-----0-----0---1-3-1-0---0-----0---1-3-1-0-----|
e|-------2-0-----------------2-0-----------------|

R.

4 de fevereiro de 2011

rotina

Abro os olhos. O teto continua no mesmo lugar. As cinzas, os livros e as cordas também. Não as cortinas — o vento é o que há de mais insistente, até onde sei.
Não sei porque mantenho a janela aberta; não tenho claustrofobia. Pelo menos, não de acordo com médicos. Bem, nunca fui ao médico para confirmar isso, mas eu consigo entrar num elevador. Só não consigo fechar a janela.
Tenho dormido mais quente que o calor que há do lado de fora. Tenho dormido mais só que eu mesma. Tenho dormido menos que tudo. Tenho gritado tanto quanto a vizinha, mas penso que não tão cruelmente quanto ela. Ou talvez sim. O que importa é que tenho gritado. Mas hoje não gritei. Apenas ignorei. Não sei o que é pior.
Tenho comido mais que suficiente, escrito menos do que ambiciono, menos que suficiente, tenho escrito pouco. Tenho estado calada.

Tenho sido um triste nada.
"Pô, São Paulo, quero garoa, não tempestade..."

Pagu
"Pare de perder seu dedo em público!"

Caju contra o assédio de R.
"Parabéns, você assustou o garoto para sempre. Agora ele vai enfrentar a escola sóbrio"

Charlie Harper sobre a ressaca de Alan Harper

stormy weather

|---3-3-3-3-3-3-3-2---0-0-0-3-3-3-3-3-3-3-2------| 4x
|------------------------------------------------|



|---0-0-0-3-3-3-3-3-3-3/5---2-2-2------2-3-------|
|------------------------------------------------|
|---------------------------------0-0------------|

R.

1 de fevereiro de 2011

"We die only once, and for such a long time"
Molière

"Contribute only to one's own death. That's my motto"
Lawson Pines from
A Love Song For Bobby Long

31 de janeiro de 2011

Mesmo sem dormir...

Acordamos com ressaca



Moral?
Respiração ofegante, sentindo os anos perdidos em uma noite. Mãos dispersadas sem sentimento, os corações acelerados pelos tantos quase. "A vida ficou preto e branca", e a leve impressão de que já vim tarde, de que já é tarde.

J.
30.01.11
03:56

26 de janeiro de 2011

"5 artistas foram confirmados para o primeiro dia do Rock in Rio: Rihanna, Katy Perry, Elton John e Claudia Leite, para animar a galera."


Alguém me explica a nova definição de ROCK in Rio?

J
Porra

25 de janeiro de 2011

Ainda é cedo

Baby,

Você consegue imaginar como será, sem limites e livre, desesperadamente na busca de mãos estranhas, numa terra desesperada?
Machuca te deixar ir, mas você nunca me seguirá. Então oque eu deveria fazer, colocar um bandaid em tudo, e parar o sangramento?... Agora. Eu estou te perdendo.
Eu te amo tanto que me deixa doente, mas não é o bastante. Meu amor é como uma roda, me deixe rolar ate você.
Eu te disse: "Tão bagunçado eu quero você aqui, no meu quarto eu te quero aqui, agora estaremos cara a cara, e eu me deitarei no meu lugar preferido."
Nos poderíamos ter plantado a casa, e construido a árvore, mas falamos o que não devia nunca ser dito por ninguém.
Se tivéssemos fechado a porta, nossa noite poderia ter durado para sempre. Mas essa é a vida que esta passando, enquanto fazemos planos. Pode ser exagero meu, mas quem sabe, eu trocaria todos meus amanhas por um unico ontem para segurar teu corpo junto ao meu.
Queria que estivesse aqui. Você precisa andar com a gente, me ver de perto, quem sabe a gente encontre uma solução pra que esse nosso egoísmo não destrua nosso coração.
Até la, é o fim das noites em que tentamos nos matar.



Pieguices de uma noite emendada por papel higienico,
uma noite de quase 'cedo demais'.
Quantas musicas tem no texto?

23 de janeiro de 2011

Remedio

Me escorri no sofá.
Suas palavras me transpassaram dolorosamente,
e saíram doentes, coadas.
Não digeridas.


J



whY?

19 de janeiro de 2011

Num ônibus no terminal penha:

X - Será que já pode passar?
P- ...
(Passei)
(X passou logo atrás)
X - Já aproveitei que você passou, fui de fininho. Ela disse com um sorriso doentio.


Pensamento; É, essa gente faz isso, pega carona nas iniciativas dos outros.

P.

18 de janeiro de 2011

Repito, Jack, ainda terei muito tempo pra chorar, ouvindo seus dedos pálidos, ligeiros e delicados apertando teclas de corda.


Tive e tenho aquele sonho comum; o do piano, por isso ouço órfã quem toca, mas com você, andarilha, o som não sai dos dedos apenas, sai de você, pra mim, pra nós.


P.


E|--------------------------------------------0--4--- |
B|--11-------11----------8--------8------4/2-------| 
G|------12--------12---------9-------9--------------|
D|--13------13-----------10-----10-----------------| 
A|--------------------------------------------------- |
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Ab, Gb...

P.

17 de janeiro de 2011

"Espera, vou colocar o celular na bancada para você ouvir", Pagu disse e me veio um um dedilhar que me fez doer até os joelhos.

Ela quer me matar.

R.

acomodar os fantasmas

   Ouvia o pingar da torneira da cozinha e as folhas que farfalhavam próximas da janela; não se deu ao trabalho de fechar nem uma, nem outra. Alguém abriu a geladeira. Não viu, nem tentou ver, quem foi. Levantou-se, buscou as chaves sobre a mesa do telefone, escancarou e bateu com força a porta e rumou para o carro.
   Não acendeu a lâmpada, escolheu a trilha sonora no escuro; esperou. Finalmente apareceram.
   "Você, lá atrás", disse ao seu alcoolismo, que não era dos maiores problemas. "Vocês", disse às ilicitudes e vicissitudes, "junto com ele". E seguiu assim, organizando todos por ordem de tamanho — os menores, mais inofensivos, como insubordinações e respostas cretinas, sempre acabavam no porta-malas para que não se perdesse tempo com eles. Escolhia com mais cuidado os lugares dos mais robustos e ariscos.
   Deu a partida no carro, acendeu seu cigarro, aumentou o volume do rádio e olhou para o último: "Você, que é mais perigoso", disse ao fantasma de seu próprio Eu, "aqui na frente, onde posso vê-lo". Espectros todos acomodados, cada um em seu devido lugar — o que não durava. Respirou fundo, preparando-se para mais uma rodada, e partiu.


"É bom dirigir à noite. Mas você sabe, às vezes é preciso estar só.
Acomodar os fantasmas"
j.e.


R.
Ele que passara tantos dias sozinho, de quarentena. Sua solidão até então, tão bela, agora invadida por olhos nunca antes navegados. Ela o conquistara com seus erres e erros.
Logo a saudade virou tamanha, que a noite não bastava, e foram juntos para a casa, passar seus dias tão eternos.
E se multiplicaram, e se amaram.
Até que o céu caiu, e o chão lhe tomou as cabeças.
E ficaram lá, na solidão de seus comodos, ate a chegada dos homens que lhe invadiram carne.
E limparam as faces. E mantiveram a calma. E estão a dormir.




"(...)E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo..."




Não tenho o que dizer, descansem em paz.
Vocês poderiam ter vindo comer uma pizza, bem longe.
J
"Time may change me
But I can't trace time
I said that time may change me
But I can't trace time"

Mas eu digo,
Time may change me, but I may change time.



J, modificando letras novamente


(parabens David! atrasado)

15 de janeiro de 2011

bruise free

Estava apreensivo. "Deixa eu tirar aquilo dali, antes que alguém se machuque", disse. Levantou-se para o exame; isentou desconhecidos das incisões, levou dali a armadilha.


Em poucos segundos voltou, despreocupado:


"É virgem, não tem cortante".

R.

R.

13 de janeiro de 2011

Zaba lamentou o fato de o bosque que havia próximo a um lugar que um dia ela chamou de lar e que ela amava estar agora dando lugar a um condomínio.
"É o progresso", sua avó informou.
"Se isso é progresso, não quero nem ver o que eles chamam de regresso...", ela respondeu. Então me disse: "Minha avó não está nem aí para os tucanos. Disse que eles vão voar para um outro lugar".

Vão ter que voar muito, então.



R.

vitae exitium

Objetivo


Alienação


Formação


Graduado em Hipocrisia e Vileza pela Escola dos Porcos


Experiência


Aprendiz permanente de Filho da Puta


Informações Adicionais


Sabe mandar tomar no cu como ninguém

pseudo-cult

É quem injeta tinta apenas para fazê-la evaporar em direção à retina alheia, quem vê número e volume ao invés de vocábulo e teor.

É quem engole arte sem degustar e depois caga sem digerir.

R.

pagu,

Até um cão saberia quão lindos são teus olhos, afinal, é monocromia, não daltonismo e, ainda assim, dê a ele um ínfimo de teu infinito e ele não resistirá.

R.

Porque Pagu disse que só um cão a amaria sem saber a cor de seus olhos.
Quem nunca a viu sabe que isso não tem o menor cabimento.

9 de janeiro de 2011

"Vou falar de novo, a gente vai ter que fazer terapia de casal, no psiquiatra."

1 de janeiro de 2011

"- Não estou ofendida, só estou confusa. Sou casada... Acabo de conhecer um homem maravilhoso, ele é fictício, mas não se pode ter tudo.... "

'A rosa purpura do Cairo'
Woody



J ama Mia farrow