5 de junho de 2010

Desse teu jeito .

Queria ter toda essa poética no sangue,
toda essa boemia, toda essa libertinagem e essa química.
Rivotriller? Quem sou eu pra ser R se o próprio R está sempre fora do meu corpo?
Reuniões invejáveis são aquelas em que Rita Pagu está presente.
De qualquer maneira, sempre me arrependo mais do que devia; e não apenas abrigo a fraqueza como também dou-lha calor e alimento.

Quem são seus capitães? E os heróis? Ainda existem heróis? Há ainda algo de que se orgulhar, algo a ser admirado?
Estamos no mesmo barco? Estamos?
Estou começando a pensar que, como a covarde que sou, quando a tempestade transformar-se em furacão, se ainda não transformou-se, ao invés de levantar âncora e ir com a correnteza, feito J. Homme, vou mesmo é abandonar a embarcação.

Já que aquela outra de mim só faz me privar de tudo o que é o meu melhor, deixando-me apenas futilidades, um charminho, certos dotes artísticos e mais nada, bom mesmo vai ser quando eu estiver do outro lado do reflexo, ela vai bem é levar uma boa surra. Me empresta o revólver? Aproveito pra abrir a sua Caixinha de Pandora Galvão.

"E a pior parte é que/Antes que tudo melhore/Estamos na direção de um penhasco/E na queda livre eu perceberei/Que estarei melhor quando atingir o chão"
Parome.

Não dê atenção a certas crises de idiotice minhas.
Amo-te. Mas assim, desse teu jeito.

R ivotriller

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