5 de junho de 2010

Não quero .

Estive fuçando minhas películas mentais, em busca de Jack.
Separados por categorias inimagináveis, os filmes estavam uma bagunça; fui direto para os que se encontravam na categoria "Futuro" enquanto recordava de filmes anteriores, nos quais Jack dizia "nunca vou me casar".
Eu vi — em minha própria película do futuro, que era minha e de mais ninguém — Jack. Bem vestido. Casado. Irritado. Moralizado. Socializado, alienado, derrotado.
Sim, é mesmo um absurdo ter de colocar o nome num pedaço de papel, pedir a bênção de Deus, whatever it/society takes só para amar alguém.
No futuro eu disse a Jack: "Ainda te amo, mas apenas pela pessoa que um dia fostes".
Jackie, não ceda. Apenas ame.
Não quero nunca ser obrigada a dizer-te isso aí.
R ivotriller

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