30 de dezembro de 2010

O sangue chegara escorrendo as pernas, essas que a tempos não se encontram. Ela flutuou por entre os pisos até a sala segura. Suas roupas agora encharcadas lhe gelavam o corpo ainda quente. A menina tremia. O coração entupia os ouvidos, cortar. Livre agora, com os fios pelo chão. A dor, intensa, boa e familiar. Quem sabe, a cicatriz ficaria para sempre, e não precisaria ser refeita. Uma alegria infantil a tomou, com os cachos pelo chão, respirou atordoada. Seu ferro espalhado descendo pelo ralo, empossado. Nada alem de cortar as correntes. 




J.

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