18 de novembro de 2010

Você me perguntou, e pra variar eu não respondi. Tua falta de confiança machuca, também os insultos, esses tão inofensivos, e a tua tão estranha prepotência sobre tudo.
Jamais te conhecerei, já entendi essa parte, não precisa reforçar. Será que só eu que sou tão medíocre a ponto de ser compreendida? Eu sinto a tua vontade e de entrelaçar as mãos pelo meu pescoço, e a tua boca de desprezo... A mesma, como podem ser tão parecidos?
Você quis me deixar para me manter segura, mas nada é seguro. E ficar longe muito menos. Eu me despedi sem te olhar nos olhos e desci. Com a verdadeira intenção de partir, eu olhei pra trás, mas não pra pedir que você me seguisse, mas pra ver sua feição, calada, enfim. Me arrependi no mesmo instante em que pisei naquela escada, mas na minha cabeça lutava por estar consciente que não voltava por orgulho. Você brigou comigo por não lutar, não gosta de repetir como me conhece bem? Deveria saber que eu ia, e eu sempre vou. "É, pode falar, sou isso mesmo, se ao menos fosse poeta...".
A minha resposta era, que no momento, tudo que eu queria era poder encher a cara sem ter que voltar pra ninguém, e tudo que isso implica.

Com amor, Jackie

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