14 de outubro de 2010

A escola é o orgasmo da degradação humana. Ok, chame como quiser, mas é o momento onde toda paralisia e deformidade mental se concentram.
Antes disso, você é apenas um Aspirante; é incluído numa Instituição, no caso a Familiar, que claramente vai além dos seus quereres. Por isso penso eu, que se já surgimos sem nenhum poder de escolha, banalmente falando, nunca, em nenhum outro momento, conseguiremos ter.
Voltando a outra Instituição, a Escolar.
Outro alunos, sem luz de fato, ao ingressarem na escola, trazem o mesmo nível de lerdeza existencial, e ao socializarem, crescem sentados, sedentários.
Não oferecem a vocês nenhuma possibilidade de diferenciação, pois ao instalarem um cotidiano coletivo, passa a existir somente o Coletivo.
Ninguém, repito, ninguém precisa ser treinado e acostumado a lidar com pessoas, e se esse fosse realmente o objetivo, não vejo o tal Ensino fazendo jus.
Querem ganhar tempo, pois no Descontrole de População, entre 11 e 15 anos, prendem a maioria dos que nascem, pra observarem de longe, o Intuito propriamente humano, realizado desde os primórdios, com êxito.
Como um recipiente sem espaço necessário, te partilham e saturam com teorias, verdades criadas, hipnotizando com um tipo de chamada que diz: Conhecimento, sem escapatória, pois sem isso, nada irá progredir.

Não é do seu dinheiro que eles precisam, é da sua mente adestrada.

A condição para esse ‘gado’, é que tenham audição pra ouvir o grunhido quando se descontrolarem. Te jogam na mesa um cardápio formulado, há muitos significados e supostas escolhas, tem bastante tempo pra ler e reler, mas se detectarem imparcialidade, puxam o balde do teu poço. Sussurram: ideologias, profissionalismo, educação, ética, leis, deveres, moral... Os alunos novamente não percebem as covas que atraem a privação do desfeito; é só um cortezinho, quando casar sara, ou quem sabe um beijinho.

Modificam as palavras, o relevo desaparece... Não há fala aceita se não houver tímpano hospitaleiro.

Talvez tenha tido ao menos uma boa intenção na ideia de criar essa Instituição, mas pensemos: Culpa do capitalismo? Do próprio ser humano na sua ordem de existência? Deus, quem sabe? Costumes? Divisão mundial? Camuflagem social? Estudos fragmentados? Não sei. Sei que existe a injustiça dessa Vida atrapalhada, ponho a culpa na culpa, apenas por desacreditar nela, tendo a culpar o Nada.

Alunos, uni-vos? Não, não, vocês já estão unidos por essa corrente física e bem colocada desde a fecundação, serão pra sempre, alunos...

Há quem goste.

Muitos conflitos me enlouquecem, não trabalhei esse pois minha mente, sendo hiperativa, bloqueia os dedos, só quero confessar que passar de ano não é minha especialidade; parabéns aos arquitetos, eis um exemplo de esquizofrenia alcançada.

Não debato em demasia, apenas confesso meus choques e se ainda não sei formular escapatória, me agarro as vivacidades, atendo os modos desesperados dos meus próximos e bem selecionados, me identificando com a obesidade mundana e espiritual, privada, que quase estoura o pericárido.

Se eu acreditasse em sorte, diria que é isso, por ter proficiência para com poucos, suficientes e vitais Alunos.

Sei que o inexistente não supera o real toda vida, mas cuidemos da nossa própria ditadura.

Pagu.

Um comentário:

  1. Lindo texto, P.!!

    educar é padronizar e a escola não foi feita pra libertar ninguém; foi feita pra instruir, adestrar e orientar uma direção segundo a elite dominante. É uma educação que prioriza o trabalho do salário mínimo do mínimo. Ensina a contar dinheiro pra pagar as contas e a ler o básico pra operar uma máquina. O conhecimento passado nas escolas não é aquele que quem gosta mesmo de conhecer as coisas conquista por si mesmo.

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