7 de outubro de 2010

vem de cima

Veio lentamente, me roçando a pele. Me esfriou, me chamou. Se não a conhecesse bem, me sobressaltaria tão genuinamente — quem sabe? Poderia ser um espectro qualquer, já que somos tão reais quanto qualquer fantasma —, mas não. Não, porque pouca coisa me faz tão bem quanto a acidez que vem de cima.

R.

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