21 de julho de 2010

Tenho a desgraçada mania de pensar que a todo pequeno espaço de tempo, no mesmo momento, muitas pessoas recebem alguma notícia que as surpreendem de diversas formas, eu não lembro quando recebi a minha hoje, mas não "caiu a ficha" na hora, caiu agorinha.
Acordei sem esperar por isso, claro, estava com pessoas que eu quero estar a todo momento.
Eu vi fotos suas com a progenitora, vi um semblante diferente daquele que eu presenciava e montava em você.
Me magoei por se importar, depois de tantas palavras inesperadas, e por me importar logo após daquela frase que eu não conseguia ouvir direito ao telefone.
"Então, não vamos mais ficar de mal não é?" "Vamos ficar de bem?"
Sei que sou fraca, e por mais que essa ação involuntária seja contrária as minhas "ideologias", deveria ser fácil pra eu "ficar de bem" com você, mas não vai ser, eu estou me esforçando, como nunca fiz com você.
Eu costumo tocar todos os dias, coisas que você me ensinava, costumo ler o que você me dizia, levo na bagagem algumas de suas dicas, e no coração embalos controlados e magoados, não tive raiva, sempre fiquei triste.
Eu gostaria que me perdoasse, por cobiçar tanto a minha liberdade e te achar tão banal.
Eu não sei se chorei por causa que seu novo semblante me contou que não havia mais tanta banalização como antes.
Eu te perdoo por ter certeza que me amava.

P.

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